terça-feira, 28 de agosto de 2012

FILME - O PREÇO DO AMANHÃ

                  Na semana passada tive o prazer de passar para os alunos do 8º ano o filme O preço do amanhã. Eles assistiram com muita atenção e viram o quanto é importante valorizar a vida.
                 VEJA A SINOPSE:
                 Em uma realidade alternativa, a ciência conseguiu avanços na parte genetica que fizeram com que os humanos parassem de envelhecer quando chegam a idade de 25 anos, porem quando isso ocorre, estes somente tem um ano de vida.
                Vemos no inicio do filme o personagem Will Salas que vive com sua mãe na área mais pobre da cidade. Ele trabalha para ganhar pouco e divide o que ganha com sua mãe, porque devido o que fora citado antes, nesta visão de mundo alternativo, o dinheiro não existe mais, o que se ganha e perde é o tempo.         Conforme citado, as pessoas possuem apenas um ano de vida a se contar, no entanto esse ano somente passa a ser contado a partir de quando se completa 25 anos de idade, ou seja, normalmente todos somente possuem 26 anos. O que ocorre é que o que se ganha de tempo vai sendo acumulado neste tempo, logo quando passa a contar o tempo normalmente as pessoas já não tem exatamente um unico ano, podendo ter mais ou menos. No caso de Will Salas, a vida de pobre é uma dificuldade pois obter tempo é muito complicado e, no caso dele, ele tem que dividir com sua mãe, pois se esse tempo chegar a zero, a pessoa instantaneamente morre. Cada um possue no braço um contador ( que eles chamam de "relógio" ) que a pessoa leva consigo a vida inteira e quando este chega a zero se apaga junto com a vida da mesma.
              Os pobres vivem com a dificuldade de obter tempo e com a possibilidade de individamento se pegarem "emprestimo de tempo". O tempo pode ser passado de pessoa em pessoa através de contato dos braços que possuem o relógio, o que propiciou o aparecimento de "ladrões de tempo", pessoas que roubam o tempo de outras.
               Will em um determinado momento, acaba salvando em um bar um homem com uma grande quantidade de tempo dos ladrões, para depois, enquanto dormia, receber praticamente todo o tempo que ele tinha, algo superior a 100 anos ( ou seja, era um tremendo rico ). Ele tentou reencontrar sua mãe, mas por uma questão de segundos, não conseguiu alcançá-la para lhe passar o tempo e a mesma morre em seus braços. Não tendo mais que cuidar dela, ele decide partir para a parte rica da cidade, que fica separada por "zonas de tempo"( areas separadas atraves da quantidade de tempo que as pessoas possuem ), estas exigem pagamentos elevados para se cruzar essas fronteiras.
               Começa uma investigação pelos agentes conhecidos como timekeepers ( guardiões do tempo, traduzido como "cronometristas" ) da morte do rico. Eles acreditam que o cara fora roubado e conseguem identificar que fora Will que estivera junto dele nos momentos finais do mesmo. Will começa a levar uma vida de rico, gastando o tempo em hoteis, carro caro e em jogos no cassino. Quando os timekeepers o prendem e retiram dele quase todo o tempo que ele tinha incluindo o que ele ganhou em mesa do cassino, ele acaba sequestrando a filha de um banqueiro e voltando ao bairro pobre da cidade em uma fuga desesperada, vindo a se acidentar. Neste momento, os ladrões de tempo roubam o tempo da mulher e os dois agora tem que se virarem para conseguir se manter vivos.
                  Esse é um daqueles filmes que tem uma premissa genial e que teve um desenvolvimento muito interessante em termos de sociedade, pois a ideia de tempo como moeda é muito original e o que aconteceu com isso teve sacadas muito boas como a separação da cidade em zonas de tempo. O fato de que os ricos praticamente serem eternos, pois possuem quantidades tão grandes de tempo que podem viver séculos e até milênios, ainda mais estando separados da parte mais pobre da cidade. Inclusive isso cria uma situação que aparece no filme muito interessante: Se uma pessoa possui uma quantidade enorme de tempo, ela teria pressa para que? Ou seja, os ricos não tem pressa de nada, inclusive andam com os carros em uma velocidade lenta, enquanto os pobres vivem correndo. A ideia dos ladrões de tempo também fora bem aplicada, porque criou um grupo de antagonistas e é bem coerente com o argumento. A ideia do tempo parar quando se chega nos 25 anos causa uns detalhes que soam estranhos mas tambem são coerentes, como o caso de que a avó, a esposa e a filha do banqueiro quando aparecem são todas da "mesma idade"( ou seja, todas tem 25 anos na aparencia ), mas obviamente são de idade muito mais velhas que aparentam.
                Outra coisa é a apatia das pessoas com quem morre, elas ficam jogadas no chão, pois o que parece é que o pessoal pobre é o que acaba morrendo ( os ricos tem tanto tempo que não morrem ) e os que continuam vivos não tem tempo para gastar enterrando quem morre, então em mais de um momento se ve pessoas caidas mortas no chão.
                O problema do filme está no todo. Para uma visão de avanço na ciência genética e o sistema que controla tudo isso ( como por exemplo os relógios nas pessoas ) o resto todo da sociedade aparentemente não avançou em nada. Fica difícil de entender que a ciência avance desta maneira sem ter mais nenhum outro avanço tecnológico.
               

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