segunda-feira, 29 de agosto de 2011

MORTE E VIDA SEVERINA - João Cabral de Melo Neto

O livro faz uma alusão ao sofrimento enfrentado pelo personagem Severino que faz uma dura trajetória de um migrante nordestino em busca de uma vida mais fácil e favorável no litoral.
O poema é narrativo com gênero dramático que consiste em duas partes: antes de chegar em Recife e depois. Todo o poema é feito em redondilha maior.
SEMINÁRIO
O grupo começou a apresentação do seu trabalho com um belíssimo Cordel recitado por eles. Em seguida, fizeram a contação da historia para toda a turma que participou ativamente e fizeram perguntas sobre a obra. O grupo ainda mostrou um quadro desenhado e pintado por eles que faz referência a obra e um slid que finalizou o trabalho.






Espero a participação dos alunos nos comentarios dos trabalhos apresentados.

LITERATURA BRASILEIRA - REGIONALISMO

Baseado nas atividades desenvolvidas durante o ano, sentimos a necessidade de trabalharmos o regionalismo local e aproveitando o folclore desenvolvemos algumas atividades que faz parte da cultura popular brasileira. Os contos, plantas medicianais e até as histórias que são passadas de geração em geração foram estudas pelos alunos nas belas leituras feitas por eles.
A turma foi dividida em grupos que ficou para ler um livro que contasse a história marcada e sofrida do sertanejo. Foi onde entrou o regionalismo brasileiro. Veremos em breve todas as apresentações realizadas pelos alunos em sala de aula, onde apresentarão de formas brilhantes os seguintes livros: Morte e vida Severina, Vidas Secas, Grande Sertão: veredas, Auto da Compadecida, Luzia-Homem, Menino de Engenho e Capitães de Areia.

A literatura regionalista, intencionalmente ou não, traduz peculiaridades locais, expressando os traços do momento histórico e da realidade social; nela, o local é abordado com amplitude, podendo-se falar tanto de um regionalismo urbano quanto de um regionalismo rural.

Em primeiro lugar cabe esclarecer que, por regionalismo, entende-se a literatura que põe o seu foco em determinada região do Brasil, visando retratá-la, de maneira mais superficial ou mais profunda. Os primeiros autores do gênero não focalizavam propriamente uma região, no sentido geográfico, não visavam mostrar a vida no sertão do Nordeste, ou de São Paulo ou do Rio Grande do Sul.

Os romances sertanistas são marcados por um "pequeno realismo", como afirma o estudioso Nelson Werneck Sodré, que está preocupado em retratar as minúcias do vestuário, da linguagem, dos costumes, das paisagens e em valorizar o caráter exótico e grandioso da natureza brasileira. Nesse pano de fundo, decorrem os enredos marcados por amores, aventuras e peripécias como mandava o figurino da literatura romântica.

O trabalho será finalizado com uma Viagem de Estudo a Mossoró onde faremos uma visita ao Museu do Cangaço.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

PROINFO INTEGRADO - ELABORAÇÃO DE PROJETOS

CELESTIN FREINET(1896-1966)


Criador de uma das formas mais importantes de se trabalhar e comprovar a realidade, Freinet criou as aulas-passeio e o jornal escolar, trazendo a vida lá de fora para dentro da sala de aula.

A pedagogia do trabalho foi criada para orientar a prática escolar e formar cidadãos para o trabalho livre e estimular as crianças procurar respostas para suas necessidades e inquietações. É colaborar para o êxito de todos os alunos.

A pedagogia do trabalho juntamente com a do êxito, formam uma pedagogia do bom senso, na qual resulta numa relação entre ação e pensamento, ou teoria e prática.

Baseado nos aspectos trabalhados por Freinet, seus métodos receberam elogios por não serem rígidos e igualar professor e aluno ao mesmo nível.

Enfim, a pedagogia de Freinet baseia-se em quatro eixos: a cooperação, a comunicação, a documentação e a afetividade que deve ser desenvolvida na escola unindo professor, aluno e família.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

PROJETO DE VIDA - Nilson José Machado

O professor titular e diretor do departamento de metodologia do ensino e educação comparada da Faculdade de Educação da USP, Nilson José Machado, defende as idéias de que projeto é lançar-se para o futuro, com orientação. É a busca pelo que se pretende ser e conhecer. É acreditar que o destino escolar dos estudantes está ligado à capacidade deles de estabelecer projetos e de criar interrogações, expectativas e interesses para lançarem-se sobre eles.
Para Nilson José Machado, há uma banalização do uso da palavra projeto na escola. “Todo trabalho se chama projeto, mas nem tudo são realmente projetos. Alguns são trabalhos. Um curso de capacitação, por exemplo, é um trabalho não um projeto. A essência do projeto é a incerteza de sua realização.”

Machado diz que cada aluno precisa ter uma pergunta, uma dúvida, coisas que pedem discussão, pesquisa e geram incerteza e, conseqüentemente, interesse. “O que acontece é que os alunos são surpreendentes quando são estimulados à dúvida e à pergunta. Surgem questões admiráveis.”

Para o professor, os projetos são uma ferramenta pedagógica a mais e não substituem a aula no seu sentido mais tradicional.
De acordo com o professor Nilson José Machado, na USP ocorre todo ano uma tragédia educacional. “São 100 mil alunos que disputam 8 mil vagas. Dos 8 mil que ingressam nos cursos superiores, só 5 mil se formam. Os outros trocam de curso, desviam, desistem, ou levam 8 ou 9 anos para concluir cursos que duram 4, 5 anos.”

“As escolas deveriam parar de propagandear quantos alunos colocam na faculdade, para mostrar quantos deles se formaram. Aí sim estarão mostrando que realmente prepararam bem os estudantes. Uma escola precisa ser avaliada pela formação que dá e não por quantos estudantes coloca no curso superior.”

Portanto, deveria haver sempre o desenvolvimento de projetos, naquele sentido do aluno, da criança, do adolescente, projetar-se para frente, para o futuro, com uma meta a ser alcançada, com uma dúvida a ser respondida, com busca de conhecimento. Proporcionando o desenvolvimento de projetos reais e substanciais para o futuro do aluno, preparando-o inclusive para seus projetos de vida.