quinta-feira, 22 de setembro de 2011

ANIVERSÁRIO SURPRESA

Os alunos do 7º ano organizaram uma festa comemorando meu aniversário. Foi uma festa linda, com muita animação. Adorei a festa!




O CABELEIRA -

Para encerrar os trabalhos sobre o regionalismo, na última segunda feira(19/09), Daniele, Adan e Beatriz apresentam o trabalho sobre o Cabeleira. Obra que dá início ao  Regionalismo na nossa literatura e apresenta marcantes qualidades tanto do Romantismo quanto do Naturalismo.

Eles fizeram a contação da história e apresentaram um slid onde mostraram fotos de como os cangaceiros viviam e agiam no Sertão Nordestino. Apresentaram uma tela pintada por eles e tiraram todas as dúvidas que os colegas de classe tinha.

O amigo da escola, José Luiz assistiu a apresentação e ainda opinou sobre a obra apresentada e a importância do trabalho para a vida deles.

Veja um pouco da obra:
Cabeleira é um homem naturalmente bom (como acreditavam os românticos) que é corrompido pelo pai e pelo meio (característica dos naturalistas), age várias vezes por instinto (Naturalismo), mas reforma-se pelo todo-poderoso amor (Romantismo).

O romance não se ocupa apenas de pura ficção, conta a vida de José Gomes, O Cabeleira, cujo pai, Joaquim Gomes, foi um temeroso bandido.

Pai e filho, associados a outro delinquente, Teodósio, roubam e matam sem dó nem piedade. As populações paupérrimas, com o pouco que tinham, eram forçadas a lhes dar alimento, dinheiro e sangue.

Cabeleira, nessa época, tinha vinte e dois anos. Seus comparsas vão armados de facas, bacamartes e pistolas em direção à vila de Recife. Mais experiente, Teodósio é o primeiro a entrar no lugarejo, marcando a ingazeira da ponte, como local de encontro.

A vila era pouco desenvolvida, por isso os esparsos moradores trancam-se cedo em suas casas, temendo roubos e assassinatos tão comuns na região

As milícias volantes cercam a região da província de Alagoas até a Paraíba, prendendo todos os ladrões, malfeitores e aterrorizadores das populações há anos, inclusive Joaquim e Teodósio. Entretanto, o povo ainda se sente ameaçado, porque o Cabeleira está livre.

O bandido busca água e comida para a amada que o impede de matar as pessoas que cruzam seu caminho.
Cabeleira ouve uma corneta e percebendo que a milícia está em seu encalço, embrenha-se mata a dentro, largando o corpo de Luísa para trás. Marcolino, um dos moradores, leva os soldados para o mato, mas não consegue localizar o bandido.

Desapontado, resolve agir por conta própria; decidido a caçar o delinqüente a qualquer custo. Vai na direção de Pau D' alho, quando avista o malfeitor penetrando no canavial.
Este já sabe que está cercado e a saída controlada. O cerco dura quase três dias, quando, finalmente, se entrega ao chefe, o capitão-mor Cristóvão de Holanda Cavalcanti, que lhe dando voz de prisão, leva-o para sua casa, antes de encaminhá-lo à prisão mais segura, em Recife.

Decorrido um mês, O Largo das Cinco Pontas, em Recife, ostenta a forca que fará justiça. Joana, a mãe do Cabeleira, implora para vê-lo, mas não lhe permitem. Vai para a praça aguardar o filho e chorar sua dor.






domingo, 18 de setembro de 2011

AUTO DA COMPADECIDA - Ariano Suassuna

          No dia 15/09, a aluna Alana deu continuidade ao seminário do 9º ano com a obra de Ariano Suassuna, Auto da Compadecida. Na ocasião, ela expos a biografia dele e fez a contação do livro - teatro.
Alana utilizou alguns recursos como: slid, e uma tela onde explicou detalhadamente o que fez prendendo assim a atenção dos alunos, uma vez que a turma já havia assistido ao filme.
          Veja abaixo um pequeno resumo da vida e obra de Suassuna.

          Ariano Suassuna nasceu em João Pessoa, PB, 1927. No ano seguinte ao seu nascimento, seu pai, João Suassuna deixa o governo da Paraíba e a família passa a morar no sertão, na Fazenda Acauan. Em Taperoá, AS faz seus primeiros estudos e assiste pela primeira vez a uma peça de mamulengos e a um desafio de viola, cujo caráter de improvisação seria uma das marcas registradas também de sua produção teatral.

          O texto teatral é uma forma cultural, diferente de outras formas culturais que têm no texto seu veículo de comunicação. Uma peça teatral, portanto, não é a mesma coisa que um romance, um conto ou um poema, esse últimos indicativos de outra forma cultural, a Literatura.

           Auto da Compadecida apresenta os seguintes elementos que permitem a identificação de sua participação num determinado estilo de época da evolução cultural brasileira: o texto propõe-se como um auto. Dentro da tradição da cultura de língua portuguesa, o auto é uma modalidade do teatro medieval, cujo assunto é basicamente religioso. Assim o entendeu Paula Vicente, filha de Gil Vicente, quando publicou os textos de seu pai, no século XVI, ordenando-os principalmente em termos de autos e farsas. A obra mostra a tradição religiosa e a popular, sobretudo ressaltando o ambiente as crendices do povo, e assim situando-se na melhor tradição brasileira.

          Chicó é visto como uma pessoa sem confiança porque mente, inventa histórias nas quais é difícil de acreditar. É lógico que se tem de associar o contar história de Chicó com o costume popular nordestino.

          Ariano Suassuna incorpora muito bem essa cultura no seu texto. Assim, Chicó é inventivo, mentiroso, gosta de falar contando vantagens. Já o major identifica uma característica social típica do Nordeste porque o titulo de major ou coronel é uma forma popular utilizada lá para fazer referência, mostrar-se subordinado a alguém poderoso.

          Quanto à linguagem, percebe-se o uso de expressões coloquiais ao longo do texto: nas falas, há certas ambiguidades que provocam humor e ironia.

          Entre as diversas partes cômicas do texto, há, ao final do texto, uma em que Chicó, João Grilo e o padre João discutem a legitimidade de benzer um cachorro. Sabe-se que entre eles, o que possui a voz credenciada no presente debate é o padre, já que, como sacerdote, cabe-lhe por ofício intermediar as relações entre os homens, suas criaturas e Deus. Levando-se em conta as opiniões que circulam durante a discussão, a do padre é contrária a benzer o cachorro, baseando-se na estranheza do fato. Chicó e João Grilo são favoráveis a benzer o cachorro e argumentam justamente o contrário do padre, isto é, a afirmação de que não é estranho benzer motor. Na conversa, João Grilo apela para uma relação de equivalência como argumento para persuadir o padre a benzer o cachorro. O padre apela para o contra-argumento de que não há equivalência entre motor e cachorro. Pode-se dizer que, insidiosamente, João Grilo antecipa o argumento autoridade que vai ser usado posteriormente para desmascarar a segurança do padre ao dialogar com ele. Esse argumento consiste na alusão à autoridade do major Antônio de Morais, que, logo a seguir, será anunciado como dono também do cachorro. Até determinado momento, todas as pistas do debate indiciam um padre que dá mostras de estar emitindo opiniões baseadas em sua convicção, o que nos leva a depreender sua autonomia em relação às suas idéias. Numa outra intervenção, João Grilo apela de maneira explícita para um argumento de autoridade: a autoridade do major Antônio Morais. O padre, diante do argumento de João Grilo, reage com embaraço e pede que João Grilo confirme o que acabou de dizer, fazendo duas perguntas seguidas para comprovar o que acabou de ouvir.

          Ao proceder assim, de maneira evidente, o padre nega a sua autonomia, na medida em que passou a preocupar-se com o fato de o cachorro pertencer ao major Antônio Morais.

          Na penúltima fala de João Grilo, ele revela que não queria mas veio por pura submissão ao major, pois sabia que o padre ia zangar- se. O padre, na verdade, desfez-se em sorrisos e, mais uma vez, afirma sua total submissão ao major, sobretudo quando nega sua opinião ao dizer:

          Em sua estrutura fundamental, o texto opera com dois conceitos opostos: autonomia x submissão. Sem dúvida a submissão, que é apresentada no texto como uma opção sem fundamento racional é contrária do debate estabelecido entre os personagens, é avaliada como pólo negativo.

          Confrontando essa passagem do crítico com a passagem citada, podemos afirmar que os padres que se conduzem por uma fé verdadeira não procederiam com procedeu o padre naquela passagem.

          O Auto da compadecida pertence ao gênero dramático. É contemporâneo, pois relaciona-se com o Nordeste, faz referência a escritura social nordestina: o autor mostra completamente envolvido com a realidade de sua época, criticando problemas sociais como a falta de virtudes, a preocupação com a aparência e dinheiro, as diferenças sociais determinando a ação dos religiosos, além de criticar, é claro, a prática da simonia.

          Ao conjunto da obra de AS, entrelaçam-se o folclórico , o cordel, o mamulengo e a tradição ibérico-sertanejo, no dizer se Silvano Santiago, e deixa de ser apenas um auto para ser uma odisséia de João Grilo e Chicó na terra brasilis.








OS SERTÔES - Euclides da Cunha

             No último dia 13/09, o aluno Denilson apresentou o seminário fazendo a contação do livro Os Sertões de Euclides da Cunha.
             Denilson apresentou para a turma um slid onde conta toda a história da obra e em seguida fez a contação. Ele também fez uma tela de uma das partes que mais lhe chamou atenção.
             Veja um breve resumo da obra:

          "Os Sertões: campanha de Canudos", de Euclides da Cunha Os Sertões foi dividido em três partes: "A Terra", "O Homem" e "A Luta".

           Euclides descreveu o sertão baiano em A Terra. Iniciou explicando o relevo do Planalto Central brasileiro. Depois descreveu a paisagem sertaneja: seca, dias quentes e noites frias, cheia de árvores sem folhas e espinhentas.

           Na segunda parte, "O Homem", o Autor caracterizou os sertanejos e contou a história de Antônio Conselheiro, líder do arraial de Canudos.

           Euclides destacou as diferenças do sertanejo e dos litorâneos, concluindo que os sertanejos estão isolados da civilização e, portanto, privados de seus bens culturais e materiais.

          Antônio Vicente Mendes Maciel (o Conselheiro), líder de Canudos, foi um reflexo dos sertanejos. Nasceu em Quixeramobim, no Ceará, onde trabalhou e logo se casou. Quando foi traído pela mulher, resolveu andar pelos sertões. Após dez anos, Antônio Vicente surgiu como o líder religioso Antônio Conselheiro.

          Muitos sertanejos seguiam Conselheiro em sua peregrinação. Mas a situação agravou-se quando o líder religioso instalou-se na antiga fazenda de Canudos. As pessoas vinham de toda parte. O arraial, segundo as autoridades, era um abrigo de criminosos. Amontoavam-se jagunços suficientes para compor um batalhão, homens cruéis e destemidos.

         O governo do Estado da Bahia resolveu organizar uma expedição para desbaratar o arraial de Canudos. A primeira expedição, liderada pelo Ten. Pires Ferreira, foi enviada em novembro de 1896. Dispostos estrategicamente, mais preparados e com mais noção do território e de seus ardis, os jagunços saíram vencedores. A segunda expedição, comandada pelo major Febrônio de Brito, foi atacada de surpresa e vencida.

          Com grande respaldo popular, a terceira expedição, Expedição Moreira César, partiu de Monte Santo em fevereiro de 1897 e em março invadiu Canudos. O Cel. Moreira César morreu e a expedição fracassou. Os soldados debandaram nas caatingas.

         A fuga dos soldados restrugiu-se no país inteiro. A vitória dos jagunços foi considerada um ultraje para a República. Era uma ameaça de restauração da Monarquia... (os sertanejos nem entendiam as reformas republicanas: casamento civil, cobrança de impostos e separação entre Igreja e Estado).

          Batalhões de todos os Estados foram mobilizados para destruir Canudos. O Gen. Artur Oscar liderava-os. Com a ajuda do Tenente-Coronel Siqueira de Meneses, comandante astucioso, os soldados combateram e venceram, apesar da repetição dos mesmos erros das expedições anteriores.

         A vitória das forças do governo, conseguida após sucessivos reforços, consolidou-se quando compôs-se a Trincheira Sete de Setembro. Canudos estava cercada, mas resistiu com fome e sede até 5 de outubro. Os prisioneiros foram degolados.




quarta-feira, 14 de setembro de 2011

RAINHA DO JOMEC 2011

           No último dia 12 foi a escolha da Rainha do Jomec, no anfiteatro Tetê Salustino. A Escola Municipal Professora Trindade Campelo levou como representante a aluna do 9º ano, Monaysa que juntamente com outras atletas das escolas do município abrilhantaram o evento.

          As alunas do PETI, Capitão Mor Galvão e CCT foram as vencedoras e como Garota Simpatia a representante do PHG.





GRANDE SERTÂO: VEREDAS - Guimarães Rosa

           O grupo formado por Larissa e Andrezza conta a incrível história de Grande Sertão: Veredas. Elas fizeram a contação da história, falaram da Biografia de Guimarães Rosa e em seguida, apresentaram a tele produzida por elas.
            Entre no mundo da literatura e leia a referida obra:
            Grande Sertão : Veredas é uma narrativa em primeira pessoa e quem tem a palavra é Riobaldo, que conversa com um suposto interlocutor. Ex-jagunço, chefe de bando, andarilho do sertão como cangaceiro, ele relata suas aventuras e desventuras ao mesmo tempo em que se questiona a respeito da existência de Deus e do diabo. Riobaldo ao querer se vingar da morte do amigo Joca Ramiro, chefe dos jagunços, assassinado à traição por Hermógenes, ex-companheiro de bando, ele faz um pacto com o diabo para destruir o traidor. Riobaldo torna-se líder do bando vingativo; até que os dois bandos se encontram e entram em confronto. Reginaldo, amigo de Riobaldo e por quem ele sente uma estranha atração que o perturba, entra em combate com Hermógenes e ambos morrem. Nesse momento Riobaldo descobre que Reginaldo é na verdade Diadorim, filha de seu amigo Joca Ramiro, que até então viveu disfarçada de homem. Amargurado, Riobaldo abandona a vida de jagunço e vai viver como um pacato fazendeiro. Confuso e decepcionado com a descoberta de que Reginaldo é na verdade Diadorim, seu grande amor ele desiste das aventura em bando e se recolhe para fazer algumas reflexões sobre a existência. Confuso pela dúvida da existência ou não do diabo e a possibilidade de fazer um pacto com ele, Riobaldo passa a querer entender o sentido e os mistérios da vida. Os fatos narrados por Riobaldo no romance não seguem uma ordem cronológica, obedecem sim as lembranças que mais marcaram a sua vida. O suposto interlocutor nunca toma a palavra, por isso a narrativa se assemelha a uma reflexão em voz alta, ou seja, como se ele falasse sozinho, querendo em sua solidão entender os mistérios da existência e principalmente compreender o que induz as pessoas a cometerem as más ações. Riobaldo reve-la-se uma personagem diferente à medidade que tem a necessidade de ir além das aprências, e que faz questão de saber mais para entender o mistério da ações humanas.

 






LUZIA-HOMEM - Domingos Olímpio

O grupo formado por Lílian, Mayra e Corina apresentou a obra Luzia-Homem de Domingos Olímpio. Começaram o trabalho fazendo a contação do livro, onde cada uma das alunas contou uma parte caracterizando a história.
Para concluir, mostraram uma tela desenhada por elas que representava um dos momentos contados no livro e falaram da Biografia do Autor.
Luzia-Homem é um exemplo do Naturalismo regionalista. Passado no interior do Ceará, nos fins de 1878, durante uma grande seca, vai contando a história da retirante Luzia, mulher arredia, de grande força física (o apelido Luzia-Homem provém desta força que lhe permitia trabalhar melhor que homens fortes). Luzia trabalha na construção de uma prisão e é desejada pelo soldado Capriúna. Mas Luzia não se interessa por amores e mantém uma relação de amizade e ajuda mútua com Alexandre. Após Alexandre propor-lhe casamento (existe por toda a história a relutância de Luzia de admitir que gosta de Alexandre), este é preso por roubar o armazém do qual era guarda. Luzia passa visitar-lhe na prisão e sua amiga, a alegre Teresinha, para cuidar de sua mãe doente. Após um certo tempo, Luzia para de lhe visitar na prisão. Ao fim Teresinha descobre que Capriúna era o verdadeiro ladrão e uma das assistentes de Luzia (ela havia sido dispensada e depois voltara ao trabalho, mas como costureira) lhe falar que a testemunha contra Alexandre mentia, o culpado é preso. A família de Teresinha aparece (ela havia fugido de casa com um amante que morreu meses depois) e ela, humilhada fica subserviente a eles, especialmente ao pai que a rejeita. Luzia descobre isto e, depois de um interlúdio, convence-a a viajar com ela, migrando para o litoral. No caminho Capriúna se liberta e vai ataca Teresinha, a culpada de sua prisão. Encontrando Luzia, mata-a e acaba caindo de um desfiladeiro. Marcado pela fala característica dos personagens, Luzia-Homem mantém duas características clássicas do Naturalismo por toda obra: o cientificismo na linguagem do narrador e o determinismo (teoria de que o homem é definido pelo meio).




Para a aluna Mayra uma citação a deixou marcada: " Luzia muito apaixonada os lábios da divina cabeça da heroína gemeu com intensa amargura, as palavras doloridas de unção aos moribundos.
Jesus, Jesus . . . Seja contigo, Jesus Maria e José".

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

FOLCLORE

O folclore do TC foi festejado na última sexta com muita animação. Durante a semana os professores desenvolveram o projeto folclórico nas turmas e para finalizar foi celebrada com brincadeiras tradicionais, danças, comidas típicas e lendas.







VIDAS SECAS - Graciliano Ramos

              O grupo formado por Lucas, Daniel e Bruno Henrique apresentou uma das obras mais importantes da nossa Literatura Brasileira, Vidas Secas. Eles contaram a história de uma família de retirantes, como o próprio nome indica, estão alijados da possibilidade de continuar a viver no espaço que ocupavam. São, portanto, obrigados a retirar-se para outros lugares. Uma das implicações dessa vida nômade dos sertanejos é a fragmentação temporal e espacial. Todo o sofrimento que a família passa como fome, sede, miséria, humilhação, injustiça social, desigualdade, o que nos remete a idéia de que o homem se animalizou sob condições sub-humanas de sobrevivência  é relatado pelos alunos. Os mínimos detalhes são alvo de entusiasmar a turma, como a valentia da cadela Baleia.
              Foi a vez de falar um pouco sobre a Biografia do tão importante escritor Graciliano Ramos (1892-1953) nasceu em Quebrângulo, Alagoas. Estudou em Maceió, mas não cursou nenhuma faculdade. Após breve estada no Rio de Janeiro como revisor dos jornais "Correio da Manhã e A Tarde", passou a fazer jornalismo e política elegendo-se prefeito em 1927. Foi preso em 1936 sob acusação de comunista e nesta fase escreveu "Memórias do Cárcere", um sério depoimento sobre a realidade brasileira. Depois do cárcere morou no Rio de Janeiro. Em 1945, integrou-se no Partido Comunista Brasileiro.
             Como  romancista de 1930 caracterizava suas obras por adotar visão crítica das relações sociais, regionalismo ressaltando o homem hostilizado pelo ambiente, pela terra, cidade, o homem devorado pelos problemas que o meio lhe impõe.
              Esse livro retrata fielmente a realidade brasileira não só da época em que o livro foi escrito, mas como nos dias de hoje.
               Os alunos apresentaram um slid com um breve resumo do livro e a música, Lamento, de Gilberto Gil onde faz referência a Seca. Uma tela produzida por eles também fez parte e abrilhantou mais ainda o seminário. Para concluir, passaram o filme Vidas Secas para a turma.




terça-feira, 6 de setembro de 2011

PROINFO - BANCO DE PROJETOS 1.4

PROJETO: APRENDENDO A CULTURA POPULAR COM O REGIONALISMO.


PARTE 1: O que é o Regionalismo?

PARTE 2: Leitura de obras Literárias.

PARTE 3: Confecção de um quadro com moldura.

PARTE 4: Seminário: Contação das Histórias.

PARTE 5: Atividade avaliativa

PARTE 6: Filmes referentes aos livros estudados.



A descrição detalhada de cada trabalho está no Blog Marilesandrea.blogspot.com.

PROINFO - PROJETO E SUAS CARACTERÍSTICAS

Na sociedade do conhecimento e da tecnologia, torna-se necessário repensar o papel da escola, no processo ensino-aprendizagem.

O professor independentemente da sua área de atuação, possa conhecer as potencialidades e as limitações pedagógicas envolvidas nas diferentes tecnologias. A linguagem visual integra uma atividade criativa e prazerosa para o aluno, o qual sabe distinguir os conteúdos das disciplinas envolvidas nos projetos elaborados pela escola que apresentam características interdisciplinares.

Enfim, os projetos podem ser desenvolvidos por área de conhecimento.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

MENINO DE ENGENHO - José Lins do Rego

O grupo formado por Igor, Rômulo e Bruno Silva trouxe uma grande novidade para a contação do livro Menino de Engenho.
Inicialmente começaram com um show de Mamulengos e recitando um cordel sobre o Sertão de Janailton. Dando continuidade ao trabalho falaram um pouco sobre a biografia de José Lins do Rego que mostrou o regionalismo brasileiro de forma brilhante.
Cada aluno contou uma parte do livro fazendo uma ligação na história onde os alunos acompanharam sem se perder no desenrolar. Em seguida mostrou um slid para facilitar o trabalho do grupo.
 Começaram falando que Carlinhos era uma criança que gostava muito de sua mãe e um dia acordou com grande barulho. quando foi ver sua mãe tinha sido assassinada pelo próprio pai.
Sem ter com quem morar, Carlinhos vai para a fazendo do seu avô, o fazendeiro, José Paulino. As perdas são irreparáveis.
A cultura e a estrutura do engenho estão centradas na economia açucareira em declínio. A ferramenta que move o engenho é a mão-de-obra escrava. Negras e negros compõem a estrutura produtiva através de um trabalho escravo, onde a exploração dos trabalhadores e trabalhadoras retrata um painel econômico e social.
Carlinhos se inicia sexualmente com uma escrava e contrai doença venérea, na época motivo de orgulho para um homem. Aos quinze anos Carlinhos é mandado para um colégio interno e deixa o engenho de açucar do avô José Paulino em vias de decadência com a chegada das usinas de açucar.




Finalizando o trabalho o grupo mostrou um quandro produzido por eles mostrando o regionalismo brasileiro e a obra Menino de Engenho.


CAPITÃES DA AREIA - Jorge Amado

              Capitães da Areia , livro de Jorge Amado foi indicado para um grupo de alunos lerem e em seguida, apresentar em forma de seminário. Infelizmente, alguns colegas do grupo não poderam apresentar deixando a alunaJoyce responsável. A mesma fez uma belíssima apresentação onde deixou todos os colegas bastantes curiosos com o trabalho. Ouvi uma participação significativa da turma quando ela terminou, pois existia algumas dúvidas dos alunos e eles aproveitaram a oportunidade para tirá-las.
             Segue um pequeno resumo do livro para aqueles que se interessam pela leitura.

            Os Capitães da Areia é um grupo de menores abandonados e marginalizados, que aterrorizam Salvador. Os únicos que se relacionam com eles são Padre José Pedro e uma mãe-de-santo, Don'Aninha. O Reformatório é um antro de crueldades, e a polícia os caçam como adultos antes de se tornarem um.  Pedro Bala, o líder, de longos cabelos loiros e uma cicatriz no rosto, uma espécie de pai para os garotos, mesmo sendo tão jovem quanto os outros, que depois descobre ser filho de um líder sindical morto durante uma greve; Volta Seca, afilhado de Lampião, que tem ódio das autoridades e o desejo de se tornar cangaceiro; Gato, que com seu jeito malandro acaba conquistando uma prostituta, Dalva; Sem- Pernas, o garoto coxo que serve de espião se fingindo de órfão desamparado; João Grande, o "negro bom";Querido- de- Deus, um capoeirista amigo do grupo, que dá algumas aulas de capoeira para Pedro Bala, João Grande e Gato; e Pirulito, que tem grande fervor religioso.  O livro vai nos mostrando a desintegração dos líderes. Sem-Pernas se mata antes de ser capturado pela polícia que odeia; Professor parte para o Rio de Janeiro para se tornar um pintor de sucesso, entristecido com a morte de Dora; Gato se torna uma malandro de verdade, abandonando eventualmente sua amante Dalva, e passando por ilhéus; Pirulito se torna frade; Padre José Pedro finalmente consegue uma paróquia no interior, e vai para lá ajudar os desgarrados do rebanho do Sertão; Volta Seca se torna um cangaceiro do grupo de Lampião e mata mais de 60 soldados antes de ser capturado e condenado; João Grande torna-se marinheiro; Querido-de-Deus continua sua vida de capoeirista e malandro; Pedro Bala, cada vez mais fascinado com as histórias de seu pai sindicalista, vai se envolvendo com os doqueiros e finalmente os Capitães da Areia ajudam numa greve. Pedro Bala abandona a liderança do grupo, mas antes os transforma numa espécie de grupo de choque. Assim Pedro Bala deixa de ser o líder dos Capitães da Areia e se torna um líder revolucionário comunista.