domingo, 18 de setembro de 2011

OS SERTÔES - Euclides da Cunha

             No último dia 13/09, o aluno Denilson apresentou o seminário fazendo a contação do livro Os Sertões de Euclides da Cunha.
             Denilson apresentou para a turma um slid onde conta toda a história da obra e em seguida fez a contação. Ele também fez uma tela de uma das partes que mais lhe chamou atenção.
             Veja um breve resumo da obra:

          "Os Sertões: campanha de Canudos", de Euclides da Cunha Os Sertões foi dividido em três partes: "A Terra", "O Homem" e "A Luta".

           Euclides descreveu o sertão baiano em A Terra. Iniciou explicando o relevo do Planalto Central brasileiro. Depois descreveu a paisagem sertaneja: seca, dias quentes e noites frias, cheia de árvores sem folhas e espinhentas.

           Na segunda parte, "O Homem", o Autor caracterizou os sertanejos e contou a história de Antônio Conselheiro, líder do arraial de Canudos.

           Euclides destacou as diferenças do sertanejo e dos litorâneos, concluindo que os sertanejos estão isolados da civilização e, portanto, privados de seus bens culturais e materiais.

          Antônio Vicente Mendes Maciel (o Conselheiro), líder de Canudos, foi um reflexo dos sertanejos. Nasceu em Quixeramobim, no Ceará, onde trabalhou e logo se casou. Quando foi traído pela mulher, resolveu andar pelos sertões. Após dez anos, Antônio Vicente surgiu como o líder religioso Antônio Conselheiro.

          Muitos sertanejos seguiam Conselheiro em sua peregrinação. Mas a situação agravou-se quando o líder religioso instalou-se na antiga fazenda de Canudos. As pessoas vinham de toda parte. O arraial, segundo as autoridades, era um abrigo de criminosos. Amontoavam-se jagunços suficientes para compor um batalhão, homens cruéis e destemidos.

         O governo do Estado da Bahia resolveu organizar uma expedição para desbaratar o arraial de Canudos. A primeira expedição, liderada pelo Ten. Pires Ferreira, foi enviada em novembro de 1896. Dispostos estrategicamente, mais preparados e com mais noção do território e de seus ardis, os jagunços saíram vencedores. A segunda expedição, comandada pelo major Febrônio de Brito, foi atacada de surpresa e vencida.

          Com grande respaldo popular, a terceira expedição, Expedição Moreira César, partiu de Monte Santo em fevereiro de 1897 e em março invadiu Canudos. O Cel. Moreira César morreu e a expedição fracassou. Os soldados debandaram nas caatingas.

         A fuga dos soldados restrugiu-se no país inteiro. A vitória dos jagunços foi considerada um ultraje para a República. Era uma ameaça de restauração da Monarquia... (os sertanejos nem entendiam as reformas republicanas: casamento civil, cobrança de impostos e separação entre Igreja e Estado).

          Batalhões de todos os Estados foram mobilizados para destruir Canudos. O Gen. Artur Oscar liderava-os. Com a ajuda do Tenente-Coronel Siqueira de Meneses, comandante astucioso, os soldados combateram e venceram, apesar da repetição dos mesmos erros das expedições anteriores.

         A vitória das forças do governo, conseguida após sucessivos reforços, consolidou-se quando compôs-se a Trincheira Sete de Setembro. Canudos estava cercada, mas resistiu com fome e sede até 5 de outubro. Os prisioneiros foram degolados.




2 comentários:

Mariles Andréa disse...

Denilson, parabéns pela belíssima apresentação. Você mostrou que leu o livro e prestou bastante atenão aos detalhes da obra. Continue assim que terás um futuro seguro.

Dênnys Silva disse...

Obrigado Mariles, fico muito feliz em saber que você gostou do meu trabalho!!!