quinta-feira, 22 de setembro de 2011

O CABELEIRA -

Para encerrar os trabalhos sobre o regionalismo, na última segunda feira(19/09), Daniele, Adan e Beatriz apresentam o trabalho sobre o Cabeleira. Obra que dá início ao  Regionalismo na nossa literatura e apresenta marcantes qualidades tanto do Romantismo quanto do Naturalismo.

Eles fizeram a contação da história e apresentaram um slid onde mostraram fotos de como os cangaceiros viviam e agiam no Sertão Nordestino. Apresentaram uma tela pintada por eles e tiraram todas as dúvidas que os colegas de classe tinha.

O amigo da escola, José Luiz assistiu a apresentação e ainda opinou sobre a obra apresentada e a importância do trabalho para a vida deles.

Veja um pouco da obra:
Cabeleira é um homem naturalmente bom (como acreditavam os românticos) que é corrompido pelo pai e pelo meio (característica dos naturalistas), age várias vezes por instinto (Naturalismo), mas reforma-se pelo todo-poderoso amor (Romantismo).

O romance não se ocupa apenas de pura ficção, conta a vida de José Gomes, O Cabeleira, cujo pai, Joaquim Gomes, foi um temeroso bandido.

Pai e filho, associados a outro delinquente, Teodósio, roubam e matam sem dó nem piedade. As populações paupérrimas, com o pouco que tinham, eram forçadas a lhes dar alimento, dinheiro e sangue.

Cabeleira, nessa época, tinha vinte e dois anos. Seus comparsas vão armados de facas, bacamartes e pistolas em direção à vila de Recife. Mais experiente, Teodósio é o primeiro a entrar no lugarejo, marcando a ingazeira da ponte, como local de encontro.

A vila era pouco desenvolvida, por isso os esparsos moradores trancam-se cedo em suas casas, temendo roubos e assassinatos tão comuns na região

As milícias volantes cercam a região da província de Alagoas até a Paraíba, prendendo todos os ladrões, malfeitores e aterrorizadores das populações há anos, inclusive Joaquim e Teodósio. Entretanto, o povo ainda se sente ameaçado, porque o Cabeleira está livre.

O bandido busca água e comida para a amada que o impede de matar as pessoas que cruzam seu caminho.
Cabeleira ouve uma corneta e percebendo que a milícia está em seu encalço, embrenha-se mata a dentro, largando o corpo de Luísa para trás. Marcolino, um dos moradores, leva os soldados para o mato, mas não consegue localizar o bandido.

Desapontado, resolve agir por conta própria; decidido a caçar o delinqüente a qualquer custo. Vai na direção de Pau D' alho, quando avista o malfeitor penetrando no canavial.
Este já sabe que está cercado e a saída controlada. O cerco dura quase três dias, quando, finalmente, se entrega ao chefe, o capitão-mor Cristóvão de Holanda Cavalcanti, que lhe dando voz de prisão, leva-o para sua casa, antes de encaminhá-lo à prisão mais segura, em Recife.

Decorrido um mês, O Largo das Cinco Pontas, em Recife, ostenta a forca que fará justiça. Joana, a mãe do Cabeleira, implora para vê-lo, mas não lhe permitem. Vai para a praça aguardar o filho e chorar sua dor.






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